Agrupamento de Escolas da Ericeira

Notícias PNA – maio

PREMISSAS E VALORES  
A tradição é uma aventura Ernesto de Sousa
As artes podem ensinar-nos a inestimável lição da gratuidade. A do tempo liberto, sem porquê nem para quê, a do prazer desinteressado diante da beleza. Numa época marcada pelo utilitarismo e pelo desejo de eficiência e de produtividade, esta subversão é determinante. Assim, na sociedade e nas comunidades de aprendizagem, pela proximidade das artes e das expressões artísticas, promover-se-á também a educação associada ao prazer, ao jogo e à criatividade. Emocionar-se e divertir-se não podem estar em oposição a aprender e a conhecer. As práticas artísticas podem renovar os processos pedagógicos, abrindo lugar para a valorização da contemplação, do lúdico, da descoberta, da gratuidade e da liberdade.
BIENAL CULTURA E EDUCAÇÃO
PCE do AE Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha, Sala de Processos
A Sala de Processos é um projeto desenhado pela Artista Residente Amábile Bezinelli e que visa a criação de um espaço de fruição artística, onde, com a mediação de um artista responsável, os alunos são orientados a discutir a realidade circundante. Este é, aliás, sempre o ponto de partida para a criação em diferentes linguagens artísticas.O projeto, em que se promove o ensino não formal e informal dentro da escola, faz parte das estratégias do Plano Nacional das Artes, do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, integra a Bienal Cultura e Educação #1 e fundamenta-se na atual necessidade de incrementar a cidadania ativa e de promover o pensamento crítico e criativo como garantia da participação democrática. 
 MOCHILA CULTURAL Exposição “Sala de Aula, um olhar adolescente”, CCB/Garagem Sul, e Projeto “Visitações: Adolescência” TNSJ, Teatro Carlos Alberto.
Se o mês de abril terminou com uma Mochila Cultural Digital, o mês de maio inicia logo com outra. No dia 4, às 11h00 (10h00 nos Açores), a Mochila transforma-se num palco, a do Teatro Carlos Alberto, no Porto. Nele assistiremos a uma parte de um ensaio, que mostra o trabalho desenvolvido por alunos de Clubes de Teatro de seis escolas do grande Porto, a partir de um texto do dramaturgo Tiago Correia sobre a adolescência, com encenação de Victor Hugo Pontes. Seguir-se-á uma conversa com os jovens, os professores, os artistas, o encenador e o Comissário do PNA.As Mochilas são transmitidas em streaming através do canal Youtube da DGEstE
COMEMORAÇÃO5 maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa
A língua portuguesa, com mais de 265 milhões de falantes espalhados por todos os continentes, e, por isso, tão rica em variação linguística, espelha, entre outras, diversidade cultural, social e geográfica. Para celebrar essa variação na comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, a 5 de maio, o PNA lançou o desafio a algumas escolas escolas para selecionarem palavras que exemplifiquem a diversidade fonética e lexical do território em que estão inseridas. O desafio é simples: filmar cada uma dessas palavras, que devem ser escritas, ditas e ilustradas. Os vídeos deverão ser enviados para info@pna.gov.pt
COLABORAÇÃOAE Artur Gonçalves, Torres Novas, em parceria com o PANOS do Teatro Nacional D. Maria II
O PANOS – palcos novos palavras novas é um projeto do Teatro Nacional D. Maria II que promove e valoriza o teatro juvenil em Portugal e as novas dramaturgias, encomendando, anualmente, três peças originais a alguns dos escritores e escritoras contemporâneos, para serem representadas por adolescentes. As escolas podem, então, escolher uma destas três peças.”Duas pessoas & uma ilha sozinha”, um texto do autor angolano Ondjaki, que aborda as temáticas da identidade de género, do amor e da guerra, foi a peça que os alunos da oficina de teatro do AE Artur Gonçalves, Torres Novas, escolheram para levar a cena no Teatro Virgínia. Esta parceria com o TNDMII resulta também de uma colaboração com a Câmara Municipal de Torres Novas e com o Artista Residente Eduardo Dias e integra a Bienal Cultura e Educação #1.
 
ACADEMIAAção de Curta Duração “Por trás da lente de Carlos Relvas”, Golegã
Enquadrada nas medidas inscritas no PCE do AE da Golegã, no dia 29 de março, com o apoio da Câmara Municipal da Golegã, da Academia PNA e do CFAE A23, teve lugar a ACD “Por trás da lente de Carlos Relvas”.Após a visita encenada à Casa Estúdio Carlos Relvas, foi dinamizado um espaço de reflexão para capacitação dos docentes na construção de Domínios de Autonomia Curricular (DAC), partindo da vida e obra do fotógrafo e do seu impacto no território, valorizando-se, desta forma, a componente local do currículo e o poder educativo das artes, culturas e patrimónios enquanto suportes de uma gestão curricular contextualizada e flexível. 
ARTISTA RESIDENTEPERFORMARE Ponte da Barca e Galiza
O PNA, em parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI), convidou a escultora Patrícia Oliveira para desenvolver o projeto Performare Ponte da Barca e Galiza. Desde o dia 20 de janeiro, e com a duração de quatro meses, as comunidades escolares de Ponte da Barca e de Lóbios imergem no mundo das fibras naturais e do seu potencial plástico e estético. Neste projeto, adaptado às aprendizagens essenciais de cada disciplina, vive-se uma dinâmica participativa de ensino/aprendizagem, resultante da cocriação artística entre alunos de diversas faixas etárias e a Artista Residente. Entre outros, o projeto tem como objetivos potenciar a educação pela arte, contribuir para a valorização do património português e para um aumento da produção artística contemporânea nacional e internacional.
ENTREVISTAEntrevista a Ana Saraiva, Catarina Pereira, João Viegas, Maria Melo e Tomás Almeida Sá, alunos dos 10.º e 11.º anos e participantes no Focus Group Classroomview
A Ana Saraiva, a Catarina Pereira e a Maria Melo vivem em Aveiro e, para além do sorriso fácil em comum, são colegas de turma. Melhor, de turmas. Frequentam o 10.º ano do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias no AE Dr. Mário Sacramento e estudam também na Escola de Ensino Artístico do Conservatório de Calouste Gulbenkian, em Aveiro. O João Viegas vive em Tavira e é aluno do 10.º ano do Curso Científico-Humanístico de Humanidades do AE José Belchior Viegas, em São Brás de Alportel. O Tomás Almeida Sá vive em Viseu e está no 11.º ano do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias da ES Emídio Navarro. O olhar crítico dos seus 15 e 16 anos – de uma geração de alunos “stressada”, como os próprios afirmam – sobre educação mostra-nos a importância de os ouvirmos, explicam-nos que “as notas não nos definem como pessoas” e que o contacto com a diversidade é uma das maiores lições da vida.Todos eles fizeram parte do Focus Group Classroomview (grupo de trabalho), que foi criado para ouvir e para debater com jovens questões relacionadas com a exposição “Sala da Aula, um olhar adolescente”, nomeadamente o espaço sala de aula, as metodologias de ensino/aprendizagem e a falta de mecanismos de comunicação dentro da Escola para ouvir, debater e construir com os alunos. A Daniella Figueiredo, mediadora convidada pelo CCB, e a Rita Brito, gestora de redes sociais e editora de conteúdos do CCB, acompanharam este processo que durou cerca de 2 meses e juntou 16 jovens de diferentes zonas do território nacional. O projeto culminou com a produção de conteúdos para as redes sociais da exposição e também de conteúdos físicos que fazem parte da mesma. A exposição integra a Bienal Cultura e Educação #1 do Plano Nacional das Artes e pode ser visitada, até ao dia 10 de setembro, no Centro Cultural de Belém/Garagem Sul. A não perder!

Leia na íntegra a entrevista.
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